domingo, junho 19, 2011

Das saudades todas que eu tenho...



E hoje a saudade me veio bater à janela.
Como em ciranda de roda, brincando,
recebi, deixei entrar e espalhar o colorido
do vestido rodado, bonito... encantado.

Trouxe aos olhos, um brilho da memória,
que tinha um coração pouco atento,
de um tempo que já não era sem tempo,
passava da hora de voltar a habitar.

De uma simplicidade verde-grama,
de um vestido simples de bolinhas azuis,
de um cabelo enroladinho, bem pretinho.

Dessa saudade que eu sentia o cheiro,
como nas tardes de chuva, cheiro de milho,
e cheiro de gente simples, feliz simples da vida.

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