sábado, janeiro 31, 2009

velas e ventos...


Ele.
Ela.
Ele...
Ela...

Todo o escuro, e todo o silêncio.
E tudo o mais que havia...
E que há de velar e ficar, pra sempre...

Entre vinho, velas, vozes e vultos...
Vinha algo maior. Vinha algo melhor.
Ele vinha. Eu ia.

E ela, só dele, era ela.
Músicas, mometos e mais...
Mais feliz. Mais, tudo demais.

Ou nada demais.
ou nada além...
Só aquilo. O bastante.

O melhor do mundo.
A melhor noite do mundo.
Nada além de velas e ventos.

segunda-feira, janeiro 26, 2009

minha mania de você...


Lhe quero ser atenta
como sempre sou ao vento.
Lhe quero dar carinho
como sempre me dou ao mar.

Quero mudar seu dia,
como a chuva que muda meu itinerário.
Quero mudar sua hora,
como, de repente, um acontecimento.

Ah como eu queria...
E queria tanto que
Chego a pensar que é utopia...

Utopia movida no silêncio,
acalentada pelos teus sorrisos,
que guardo em meus olhos...

(e)ternamente.

domingo, janeiro 25, 2009

tudo o que há.


De tudo o que eu quero e escrevo,
um pouco de você existe em cada esquina.
Em cada nome, em cada rosto, em toda música,
um sorriso seu, um toque só seu.

E toda a imensidão dos sentidos,
tem sempre alguém pra dedicar.
Os olhos, os ouvidos, as mãos...

E todo sonho busca um rosto,
uma aprovação preciosa num sorriso.
Um gesto é mais que tudo,
diz sempre o que há de ser...

E se me olha torto, meio de lado,
perco o chão e todas as estrelas.
E em dias em que nem me olha...

Mas se me abraça por um minuto,
segura minha mão apertado,
eu ganho o mundo todo...
Dou tudo por seu sorriso.

sexta-feira, janeiro 23, 2009

negra dor.


Cercado de estrelas, todos poetas demais.
Minhas estrelas ainda por fazer...
São tantas esperanças, tanto sonho.

Inspiração pelo que se vê? Não.
Me pareço mais com Amado.
Graciliano ainda me chama atenção...
Mas nem tanto. Imaginação é tudo.

Parecido com Pessoa, é isto. ISTO.
Escrevo com o que penso. Metafísico.
Nem sempre sinto tanta dor ou amor.

É só fechar a porta da alma, os olhos.
Escurecer o quarto, perceber o invisível.
Sentir o que não se passa em lado algum...
É inspirar-se no outro... é buscar em outros olhos.

E finalizar todo poema pensado como se começa.
É um fazer metódico, nada dolorido. Sem suor.
Sem dor, sem nada. Cercada, de estrelas, demais.

terça-feira, janeiro 20, 2009

Vício de você.


É esse o meu modo de ser...
de estar por perto.
É esse o meu jeito de ser...
de estar poética.

Astuta à procura,
da lua de ontem...
que não apareceu.

Faz tempo mesmo,
nada aparece ou
se está é como se não.
Ou junto, seria?

Realmente tocante,
vício destes olhos...
dissimulados.

segunda-feira, janeiro 19, 2009



Eu ando de um jeito bossa nova...
Mais introspectiva, com uma mudança de ares que me faz tão bem.
Novos amores eternos...
A bossa, o lobo, maysa, roberto... e os contínuos.

Um cabelo curto que vai mudar.
Uma cor, um corte, um branco, um xis. Um zero!
Encontros à meia luz de encanto.

Chega de exposição... Fossa mistura-se à bossa.
Num tom preto e branco que eu adoro.
Amigos sempre amigos...
amores sempre amáveis.

Espero que aceitem que eu seja nova...
no meio de tantos outros.
Mudanças, sempre bem-vindas.

quinta-feira, janeiro 08, 2009

Sua amizade deixando rastros em todo lugar.


O ano que chega vai ser só de lembranças
e os seus abraços deixam espaço em todo lugar,
e o vento, que era só vento, não vai ser mais...
vai me trazer teu sorriso, tão nossos.

Porque o nosso amor é grande demais
e eu nem consigo mensurar teus braços.
E o tamanho da paz dos teus abraços.

Saudade que fica enchendo o ar
que era das nossas lágrimas de sábado.
Saudade das nossas melodias e
de tudo: risadas, olhares, eternidades.

Incantáveis. Inomináveis. Eternizáveis.
De um amor inteiro, intenso, eterno.
Pronto pro momento. Sempre. E cada dia mais...

Elas.
E já não tem mais jeito. Não é mais escolha.
Crescemos. E já não somos as mesmas.
Nunca seremos tão intensas como aos 15 anos.
Nunca se será tão eterna quanto se foi,
quando criança, onde todo som era infinito.

Mas de tudo fica um pouco,
o machucado deixou cicatriz,
a primeira paixãozinha...
banho de chuva ou sol de terça...

E o que fica de vocês,
é o ser irmã, amiga, companheira.
Fica o cuidado, a discussão,
o choro e todo riso.
Ficam as noites juntas,
os filmes, as músicas...

E tanto amor. E é tanto...
Que eu não sou capaz de cantar.
Se ao menos vocês soubessem...

(clica no nome da postagem...)

quarta-feira, janeiro 07, 2009

rosa, dos meus dias... carlos.

A rosa que fala
e ensina
diz da poesia
melodia e conceito

e pra quê tanto?

seria necessário mesmo
pensar em todas elas
antes de escrevê-las.

tanto pensamento...

leva a pouco sentimento.
e sem romantismo,
é necessário ser humano
antes de se fazer poeta.

menos metafísica.

busca-se lirismo,
impessoal já o somos...
queria liberdade.

(8)Wave.
Com Roberto Carlos e Caetano Veloso.

terça-feira, janeiro 06, 2009

o que é bem mais longe...


Tanto céu entre azul e alaranjado
de um colorido que se confunde
entre eu e você e esse encontro.
Entre nós dois e o depois...

Tanto mar azul e rosado
de um colorido que se confunde
entre os nossos braços
meu e delas, num abraço só.

Tanto horizonte e tanto barco,
horizonte que é longe
que é pra onde os barcos levam
meus sonhos e meus amores.

Eternizáveis, todos amores.
Realizáveis, todos sonhos.
E uma sempre busca por tudo
quanto meu braço não pode pegar.