sábado, dezembro 19, 2009

'Um Sol? Eu sou...


Para o seu mar, ó meu amor.
(...)
Me espalhar, me dissolver.
(...)
O meu sol, quando eu me pôr.'

Se eu pudesse ia pedir bem menos.
De forma nenhuma a eternidade...
Talvez saúde, bons amigos, paz.
Mas acho que não é isso.

Talvez eu pedisse beijos sem motivos.
Abraços intempestuosos, e chuva.
Mas chuva quentinha com sorrisos.

Ia pedir olhos fechados e liberdade.
Segurança na mão que me segurar.
Ia pedir o céu, pra olhar de perto.
Eu ia, com certeza, querer saber voar.

Eu ia querer conhecer o Sol morno.
Sem me queimar, só pra ver brilhar.
De perto. Mais perto. Vida bem perto.

"Faça um pedido.
E jogue a moeda na fonte comigo."
http://www.youtube.com/watch?v=4fws5U6yfbs

terça-feira, dezembro 08, 2009

Um só, um nó.


É estranho como você nunca se despede de algumas pessoas.
Elas parecem sempre presentes: por causa do jeito, do sorriso, de alguns bons momentos. Dessas pessoas sempre fica alguma coisa que se faz assim indivisível: uma saudade,
uma lembrança, uma foto, um ombro, uma gargalhada, uma piada.
De algumas pessoas não dá pra esquecer o brilho dos olhos, o jeito,
a animação, o grito, o abraço... aquele abraço.
Não vão embora nunca. Ficam como bons momentos ou boas lembranças.
Ficam sempre. São aqueles que deixam marcas sem perceber ou pretender...
Porque são espontâneos. Geralmente um pouco desajustados e encantadores.
Mas tão importantes... que ficam.