Maria, Maria. Meu bom adjetivo... um substantivo, simples.
Queria poder fazer uma quadrilha de versos também simples,
seria o único jeito de te explicar essas cócegas na alma
que acontecem com um sorriso qualquer que você dá...
Nessa envergadura da voz no meio da música,
sinto a alma se alongar toda tirando velhas dores.
Mas seria preciso algo bem simples como um desenho,
assim ia ser fácil entender a mão envergonhada no rosto.
Tento todos os dias recolher os estilhaços de estrela
que você espalha nas muitas lágrimas que derrama,
tudo em vão. Trabalho bobo, ficarão espalhadas pra sempre,
na minha alma... como lindos quadros vistos nos olhos.
E só dá pra ver as milhares de estrelas que você fez aparecer,
em noites de lua como justiça aos versos que fazem os seus cabelos.
É esse amor, tão seu, que enfeita a minha alma de muitas cores,
e pendura flores por todos os lados e em todos os olhos.
Só porque você é meu amor, meu bom amor, meu melhor amor.
Porque longe assim, só dá pra sentir a brisa leve que vem...
e as lágrimas fazem só regar de carinho as milhares de rosas...
Você precisava saber Maria que seu substantivo me faz andar...
E 'andar com fé, eu vou, que a fé não costuma falhar'...
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