sábado, julho 31, 2010

grande amor... mentira.


Dos pequenos detalhes à dignidade do final,
eu fui sempre sincera, pior que fui.
A pior parte em tudo isso foi ser realmente.
Eu nunca tinha sido, antes não fosse.

Eu não minto debaixo das cobertas,
eu não minto de mãos dadas a noite...
Eu não minto se a lua testemunhar.

Eu jurei tudo pra sempre, sincero.
E não acaba assim, vai demorar.

Mas, strong enough, você sempre soube.
É tudo muito pouco, seus meio sorrisos.
Sem rancor, o ódio é forma mais pura
de amar alguém desde sempre.

E, eu nem sequer te odeio.
Te quero longe, far far away.
Na sua sempre terra do nunca.


Eu repetiria Shakespeare do post abaixo.
Mas, preferindo Chico:

"Me atirei assim de trampolim, fui até o fim,
um amador.
(...)
Hoje eu tenho apenas uma pedra no meu peito, exijo respeito,
não sou mais um sonhador."

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