quarta-feira, junho 10, 2009

Policarpia.


Mais que nunca correm por aí umas notícias do Brasil.
Da inconstitucionalidade da visão popular de show
pirotécnico, tenho medo, muito medo; ditadura que há.
Venezuela nos há de contar das suas ruas estatais.

"Eu vi muitos homens brigando. Ouvi seus gritos."
E mais que incomodativos, corroeram minha estática.
Se não fossem esses nós que seguram as mãos;
eu segurava a mão de quem me estendesse...

"Onde há corrente de mãos. Não há mãos acorrentadas."
Mas no Brasil de poucos cidadãos plenos brasileiros,
as correntes de mãos só se dão nas crianças pelas janelas.
Parafraseando Nelson, brasileiro 'só é solidário no câncer'.

Mas mesmo essa planta que nasceu torta nestes olhos,
olhos que tem uma gana inexplicável de lutar pelo país,
podem florescer; basta saber cuidar e fazer crescer.
Dos poucos brasileiros de verdade, quero fazer parte!

Sim, eu, Policarpo Quaresma.

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