quarta-feira, março 25, 2009

o que não tem certeza, nem nunca terá...


As maravilhas do mundo, as antigas, me causam tanto espanto
e me parecem tão encantadoras, como o são seus olhos castanhos.
Seu corpo moreno me causa um arrepio longo e duradouro na espinha,
e um desejo sublime imaginar teu calor exalando tanto perfume.

Um vazio frio no estômago me dá a cada 'ai', a cada semblante sério...
Mas me reconstruo a cada sorriso largo, bobo, de lado, descomprometido.
Tanta paz que me dá num abraço apertado, demorado, sonhador.

Ah, amor, meu grande amor... Se amor não se pode definir, resumir, poetisar,
ele se pode sentir de corpo e alma, com toda a intensidade, e há de ser.
E por ele se há de sofrer, e por ele se pode morrer, por você, aliás.

Eu o amo, e não o que sinto, se escrevo é porque não há outra forma,
esse amor me preenche toda e já não cabe dentro do peito incotível.
Não poderia nem tentar explicar maldizendo ou musicalizando tudo que há.
Você não cabe como rima de qualquer poema, a sua poesia não se traduz.

Ah, eu queria despertar todos os teus sentidos, para que tudo isso,
mesmo assim, poético, pudesse te fazer sentir todo o meu amor,
e é grande, ah, é grande demais... demais. Ah, se você soubesse...

Gosto de você chegar assim:

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