domingo, novembro 30, 2008

Que vertigem embaça o prazer de um céu tão azul?


"Sempre chega um dia na vida chove um outro ponto de vista,
outra porta, outra esquina pra me encontrar.
Por mais que eu perceba as saídas, dúvidas são sempre bem-vindas.
Estou esperando notícias de outro lugar.
Cansei de olhar espelhos de agora.
Vou mirar novos alvos, me soltar.
Tempo que escorre agora e eu vou, eu vou.
Cansei de olhar espelhos.
Quero um olhar inteiro e vou.
De outro lugar, me vejo, por outra saída, eu vou.
Quem viver verá meus sonhos mudando todos os planos...
E voltando pro mesmo lugar."

Sonhei com o inimaginável.
Numa coisa meio árcade,
com ele, 'fugere urbem' e 'locus amoenus'.
Por ele, alberto caeiro ampliando horizontes.

"Mantenha os olhos abertos
É por eles que eu quero entrar no seu corpo
E esse desejo por perto
Faremos dele o nosso porto seguro

Quem sabe pra um casamento futuro
Quem sabe esse amor seja puro

(...)

Mesmo com o avanço da idade
E a brutalidade do tempo

Seremos jovens por dentro."

E essa confusão, numa escrita apressada,
só pra dizer que eu passei por dentro da minha alma,
e descobri os sonhos que eu tenho.

E descobri uns horizontes e umas esperanças...
E um choro incontido de um final de semana,
assim, inexplicável. Casei minha irmã mais velha.

Fazê-lo notar.

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