quarta-feira, outubro 29, 2008

inconstantemente diário.


Ficou uma coisa tão normal.
Ficou uma coisa tão banal.
O que antes me parecia diferente,
agora, se parece com todo mundo.
Eu, antes, destacava-me, agora,
apenas mais um ser esdrúxulo e pequeno.
Todas as coisas, tão cotidianas.

Verso livre, falta de métrica,
banalização de arte e poesia.
Falta lirismo, de verdade e bom.
Falta-me contagem e sobra,
se bom ou mau, números certos.
Meus números de ouro, ímpares.
assim como os versos, comuns.

Humanamente divina.
Divinalmente covarde.
Completando sem ser todo.
Incompleta corrigindo.
Mas ainda tenho pedras,
muitas pedras não tiradas.
sobrou pedras demais...

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