segunda-feira, setembro 05, 2011

Eu não sabia explicar nós dois.




Era ela nossa queda de braço.
A queda de braço era ela,
porque era ela, porque era ele,
porque era eu, nós, uma quadrilha.

Eu lhe chamava atenção pelas mãos,
ele lhe mostrava olhos cansados para colo.
Eu lhe atentava ao charme do sorriso,
ele, circunspecto, lhe falava da vida.

Não fossemos dois, não fosse a disputa,
seríamos perfeitos e completos.
A alegria e o cansaço, olhos distantes e vivos.

Se não fosse ela, tão charmosa nas formas,
nos distrairíamos um com o outro,
mas, ciumentos da própria vaidade, estancamos.

E se não fosse ela, seríamos dispersos,
e por ela, sou dispersa e nessa folha solitária.

De um charme, do fim, o cabelo,
me segura sem muito... ainda, até sempre...

Porque era ela, porque era eu. E só.

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