domingo, abril 17, 2011

Eu tenho uma saudade esquisita
uma saudade saudosista e nostálgica
uma saudade sem lembranças
sem memórias, sem fotos...

Uma saudade perdida no tempo
quase um dejavú romântico e poético
um devaneio qualquer cheio de cores.

Desta lembrança tenho o cheiro todo
de todos os braços dos abraços
de todas as praias, de toda areia
de todo pôr-do-sol de nunca.

Tenho certeza que essa saudade
é profunda como os olhos castanhos
marejados da tarde cinza de chuva...

que eu nunca vi,
mas que morro - quase -, morro de saudade.

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