Príncipe!

Meu príncipe, sublime, majestade do meu reino.

Reino que eu separei pra gente, como casa de veraneio.

Ah, meu príncipe, maior que todas as horas,

o melhor de todos os meus amores, minha maior paixão.

Dono de todas as canções do mundo que eu escuto,

dono da poesia que cresce dentro d'alma e sai...

E cresce a cada dia, como uma flor que se renova,

e perfuma todo o lugar, meu ser, e o que há de ser e estar.

Teu sorriso bobo comigo, teus olhos castanhos bonitos,

sua alma distante cheia de cores calmas e inebriantes.

Teus abraços quando me abarca a vida toda num instante,

tuas carícias nuas, maliciosas. Teus sussurros ao pé do ouvido.

Meu riso e meu romance português, imensos...

os antagonismos mais bonitos e mais intensos.

Meu amor, amante, e melhor amigo. Meu poeta.

Meu, sempre meu. Rufem os tambores... meu amor vai passar.

Todas as músicas:

Do jeito que for, Jorge Vercilo.

A bela e a fera, Chico Buarque.

Sem fantasia, Chico Buarque.

Água de chuva no mar, Diogo Nogueira.