domingo, outubro 26, 2008

Das noites que contei com uma virada.


É tão fácil sempre fazer poesia
daquelas bem cantadas de amor.
Falando sempre do mesmo jeito,
com a mesma intensidade de você.

Mas eu prefiro fazer poesia solta.
Porque de você já me basta tudo.
Toda música, todo
lirismo descomedido.

Então vou falar de toda a dança,
e dos beijos da noite passada.
Da pegada, da animação, dos risos.

E eu nem preciso comentar como foi,
a noite intensa sem paixão exagerada.
Muita música. Nada de lembrança,
minha intensidade foi toda a dança.

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