quarta-feira, junho 22, 2011

"O destino de um só"



Eu acho que não devia ler isso... não leia mais. Por favor.
Por Deus, vá embora. Feche essa página... e continue na minha vida.
Não estar por aqui é o jeito de continuar me (vi)vendo.

Há uma fragilidade qualquer, há espaço demais por aqui.
A Babilônia é como uma casa abandona e receptiva...
mas assombrada, muito assombrada por uma alma inquieta.
Há qualquer coisa de terrivelmente frágil nesse lugar.

Já que "todas as trilhas caminham pra gente se achar"...
não fique aqui mais um instante sequer, por mim, por você.
Aqui, a vela sempre se apaga... ou se deixa apagar.

Eu dou muita bandeira, eu derrubo muitos copos,
eu caio em muitas esquinas já sem qualquer poesia.
Eu não sou poeta, nunca pretendi ser nada além de sonhador,
mas aqui, e só aqui, é que eu quero ser sozinho.

Mesmo que muito além eu queira muito estar só, com você.
-
E o poema acabou na linha acima...
E há qualquer coisa de muito exagerado, da primeira à penúltima linha.
Só há exagero, nunca mentira. Já te disse, eu não minto.

"Há nisto alguma exageração, mas é preciso ser enfático vez ou outra
pra compensar este escrúpulo de exatidão que me atinge
."
-Dom Casmurro

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