Do ódio ao amor, um passo.
Dois passos pra frente, um beijo.
E nada pode ser mais bonito.
Do amor ao ódio, um passo.
Dois passos pra trás, um adeus.
E nada pode ser mais intenso.
Da indiferença, não há nada.
Nada cresce, nada brota,
nada floresce. É o nada.
É o meio termo que não enlouquece.
É o morno que não arrebata.
É já ter saído, mas não chegar.
É o nadar e morrer, na praia.
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