quinta-feira, setembro 23, 2010

Ai que saudade... sem fim.



Ai Babilônia, se saudade matasse...
só da falta que eu sinto de você é que eu morria.
A falta de estar sempre em casa,
onde quer que eu esteja, com quem quer que eu esteja.

Porque muitas águas rolaram, babilônia.
E ainda hão de rolar. 'O tempo não pára.'
E a vida e suas voltas, continua também...

Não sei se mais teatral ou menos intensa,
a minha roda viva tem águas lentas.
Não preciso mais correr Babilônia,
eu tenho paciência e todo tempo do mundo.

E a vida me ensinou muito bem a esperar.
E a te esperar. Como você me espera.
Porque por mais que muita gente passe,
aqui, na minha vida, ou no meu jardim,

Você é e continuará sendo meu melhor lugar.

Nossa.
(8) Se fosse por mim eu ficava,
mas vê como tudo lá fora mudou;
o tempo passou feito um louco,
quebrando as vidraças, e a gente ficou aqui,
sem ter bem pra onde ir, por medo ou preguiça,
aqui, ilhados por nós, sequer rastreados por nenhum radar.
Aqui, parecia ser o melhor lugar.
Quem disse que a gente precisa perder
um ao outro pra se encontrar...(/8)

Nenhum comentário: