"Sempre chega um dia na vida chove um outro ponto de vista,
outra porta, outra esquina pra me encontrar.
Por mais que eu perceba as saídas, dúvidas são sempre bem-vindas.
Estou esperando notícias de outro lugar.
Cansei de olhar espelhos de agora.
Vou mirar novos alvos, me soltar.
Tempo que escorre agora e eu vou, eu vou.
Cansei de olhar espelhos.
Quero um olhar inteiro e vou.
De outro lugar, me vejo, por outra saída, eu vou.
Quem viver verá meus sonhos mudando todos os planos...
E voltando pro mesmo lugar."
Sonhei com o inimaginável.
Numa coisa meio árcade,
com ele, 'fugere urbem' e 'locus amoenus'.
Por ele, alberto caeiro ampliando horizontes.
"Mantenha os olhos abertos
É por eles que eu quero entrar no seu corpo
E esse desejo por perto
Faremos dele o nosso porto seguro
Quem sabe pra um casamento futuro
Quem sabe esse amor seja puro
(...)
Mesmo com o avanço da idade
E a brutalidade do tempo
Seremos jovens por dentro."
E essa confusão, numa escrita apressada,
só pra dizer que eu passei por dentro da minha alma,
e descobri os sonhos que eu tenho.
E descobri uns horizontes e umas esperanças...
E um choro incontido de um final de semana,
assim, inexplicável. Casei minha irmã mais velha.
Fazê-lo notar.